Além das tão aguardadas férias, três eventos deixarão este mês para sempre em minha memória:
PET SHOP BOYS (13/10/09) - Minha primeira visita ao Credicard Hall foi para encontrar a dupla inglesa Neil Tennant e Chris Lowe. Os Pet Shop Boys fizeram bonito e apresentaram tudo o que queríamos ouvir (tá, ok... da lista das minhas preferidas, faltou apenas "Domino Dancing"!). Mas tudo bem: as lembranças dos saudosos anos 80 bateram forte no coração e na mente quando ouvi ao vivo "Go West", "Always On My Mind", "Suburbia", "Se A Vida É", "It's A Sin" e "West End Girls", entre várias outras, durante mais de 1h30 de apresentação. Neil cantou de forma impecável: a voz continua a mesma, e única! E o próprio palco foi um show à parte: dezenas de enormes blocos brancos eram empilhados de diferentes formas a cada nova música, formando painéis, telas, escadas e diversos outros cenários, que refletiam projeções digitais e luzes multicoloridas o tempo todo. Show!
THIS IS IT (28/10/09) - Um pouquinho da minha frustração de nunca ter conseguido ver e ouvir Michael Jackson ao vivo desapareceu há poucas horas atrás, quando recebi um telefonema da Livraria Cultura, que me presenteou com um par de ingressos para a première mundial simultânea do filme do Michael (com certeza, pelos registros de compra de muitos artigos do MJ que tenho por lá ...). Em São Paulo, a primeira exibição de "This Is It" iniciou-se às 2h da manhã de hoje. E lá estava eu com minha esposa, na melhor fileira do Cine Bombril 1 (Conjunto Nacional, Av. Paulista). Foi bem legal sentir que, naquele mesmo segundo, milhões de outros fãs em vários outros países também começavam a assistir ao filme. E nada de biográfico, ainda bem. Montado com sensibilidade, "This Is It" tem o formato de um documentário e gira em torno apenas dos registros dos ensaios para o que seria a última turnê de MJ, de mesmo nome. As imagens só fazem aumentar a saudade: mostram um Michael muito profissional, detalhista e perfeccionista, como o clássico e bom virginiano que ele era. Muito amoroso, tratava a todos os envolvidos nos ensaios com um respeito, paciência e tato admiráveis, mesmo quando não estava contente com algo. As lágrimas aumentaram em Man In The Mirror. Ele estava de volta. Estava adorando tudo aquilo. Estava realizado. Até seus últimos dias, ele fez o que mais amava. MJ vive para sempre.
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